domingo, 2 de outubro de 2011

NOSTALGIA

Fuçando alguns vídeos na internet, acabei me deparando com alguns vídeos de filmes "antigos" da Disney, filmes que assistia em fitas VHS, junto dos meus pais e tal... Momentos tão raros hoje em dia, pois é muito difícil fazer uma ligação familiar com pais sem tempo e filhos que tem computador, televisão e tudo no próprio quarto...

Mas enfim, peço que reparem muito na letra deste vídeo! É um trecho do filme "Pocahontas", uma música chamada "As cores do vento".

É simplesmente impressionante como é profundo a letra e a ideia dessa música, e acho que traduz muito bem as idéias do blog, e muito do que eu penso sobre a natureza e o homem.


Se acha que eu sou selvagem
Você viajou bastante
Talvez tenha razão
Mas não consigo ver
Mais salvagem quem vai ser?
Precisa escutar com o coração
Coração

Se pensa que esta terra lhe pertence
Você tem muito ainda o que aprender
Pois cada planta, pedra ou criatura
Está viva e tem alma, é um ser


Se vê que só gente é seu semelhante
E que os outros não têm o seu valor
Mas se seguir pegadas de um estranho
Mil surpresas vai achar ao seu redor


Já ouviu um lobo uivando pra a lua azul?
Será que já viu um lince sorrir?
É capaz de ouvir as vozes da montanha?
E com as cores do vento colorir
E com as cores do vento colorir

Correndo pelas trilhas da floresta
Provando das frutinhas o sabor
Rolando em meio a tanta riqueza
Nunca vai calcular o seu valor


A lua, o sol e o rio são meus parentes
A garça e a lontra são iguais a mim
Nós somos tão ligados uns aos outros
Neste arco, neste círculo sem fim


A árvore aonde irá?
Se você a cortar nunca saberá
Não vai mais o lobo uivar para a lua azul
Já não importa mais a nossa cor

Vamos cantar com as belas vozes da montanha
E com as cores do vento colorir

Você só vai conseguir
Dessa terra usufruir
Se com as cores do vento colorir

sábado, 3 de setembro de 2011

ORGANIZANDO AS COISAS...

Olá internautas! Estou organizando melhor os tópicos já feitos no blog! Isso é interessante para você que visita hoje, ou visitou o blog muito recentemente, pois poderão conferir algumas das nossas matérias postadas.

BARREIRAS CULTURAIS BRASILEIRAS:



CONSCIÊNCIA AMBIENTAL:

ECOPHOTOS:

#09: Chuva! 
#02: Sol

"Se estão aqui provavelmente é pelo interesse naquilo definido como "simples".

Não precisamos nos ausentar dos nossos locais de costume para buscar natureza ou algo extraordinário, pois a simplicidade da vida pode ser registrada em um simples quintal.

E como nossos bosques têm mais vida, e nossa vida mais amores, o Brasil representa o quintal mais belo deste imenso planeta, e a intenção do Blog é valorizar o que há ao nosso redor, presente no cotidiano de nós brasileiros."

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ECOPHOTO #10

Hummmm... =)

Essa é a famosa carambola! Uma delícia! Fruta de origem Indiana, "instalada" no Brasil no por volta do ano de 1817. A caramboleira é resistente, e por isso é encontrada em quase todo território nacional.

Muito presente em nossos quintais, é um fruto ácido e muito rico em vitaminas A (antioxidante, combate radicais livres, bom para pele, olhos e combate a doenças infecciosas), C (resistencia de ossos, dentes, tendões, vasos sanguíneos e combate a infecções) e complexo B (metabolismo das células).

Também serve para combater febre, estimula o apetite, seu suco serve para tirar manchas de ferro e de tintas, sua casca serve para "prender" o intestino.

Mas cuidado, se você possui algum quadro de doenças relacionadas aos rins o consumo desta fruta não é recomendado, pois pode ser fatal em alguns casos, pois possui uma toxina que se não filtrada pelos rins, ataca o sistema nervoso central!

Entretanto, se você não possui complicações renais aproveite e desfrute desta fruta deliciosa encontrada em muitos quintais do nosso Brasil, aonde "em se plantando tudo dá"!

Clique para apreciar!


Reino: Plantae
Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Oxalidales
Família: Oxalidaceae
Gênero: Averrhoa
Espécie: A. carambola

ECOPHOTO #9


Essa é a chuva! Está "meio" escassa essa época do ano, principalmente para quem é acostumado com o bioma do Cerrado! (igual eu!)

Chuva que não é apenas um fenômeno meteorológico, mas algo abstrato também! Nos leva a bons sentimentos, como quando estamos tranquilos de noite, antes de dormir e você ouve o barulho das gotas batendo na janela, ou quando depois de uma época de muito calor cai a primeira chuva, e vem a vontade de sair pela rua para se molhar com a água mais "pura" da natureza.

Pena que até mesmo a chuva, hoje, é alterada pela ação humana.

Uma simples parte do ciclo da substância mais vital da Terra, também é o despertador desses bons e simples sentimentos tão esquecidos hoje em dia.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Barreiras Culturais Brasileiras #2


Mais um exemplo de situação agressiva ao meio ambiente é a pesca esportiva.
Não sei se você, leitor, já teve a oportunidade de ver ao vivo, participar ou ter assistido pela TV aquela pesca aonde o peixe é fisgado, trazido à superfície, mostrado a todos e depois devolvido ao seu hábitat.
Pra muitas pessoas isso é normal, inclusive muitos acham isso muito interessante, afinal o peixe não é morto no final da prática. Mas pensem comigo:

1º - Engana o animal com uma isca

2º - O fisga, machucando-o de maneira extremamente invasiva (anzol preso em suas guelras, na boca ou até mesmo no estômago...)

3º - É retirado de seu hábitat, onde não só o habita, mas depende dele de maneira decisiva para sua sobrevivência. Afinal só na água ele pode “respirar”.

Até ai tudo bem, afinal a pesca é uma prática realizada desde a pré-história e foi essencial para o desenvolvimento da capacidade intelectual do ser humano, pois a carne do peixe tem propriedades que ajudam no desenvolvimento cerebral.
Várias culturas tinham como base de sua alimentação peixes, e isso é algo realmente banal, afinal somos seres carnívoros, e isso basta para justificar a prática da pesca, assim como a caça.
Mas isso não justifica você fazer aqueles 3 processos citados acima e depois:
4º - Apresentá-lo para telespectadores, ou pessoas que estejam presentes, sufocando o animal em um ambiente onde ele não tem capacidade de sobreviver muito tempo, com um anzol preso, machucando-o. Simplesmente para ficar dizendo: “Olha só! Olha só! Que bichão! Nossa! Esse é guerreiro, deu muito trabalho... Bicho bonito, olhá só! Pesa x, tem y de tamanho... eita! Ganhei o dia hoje. Agora vamos voltar ele né! Opa. Tá ai, vai lá bonitão!” 

5º - O devolve para água
Agora onde está a graça de machucar um animal e trazê-los para estas condições só para mostrá-lo? Fazer uma covardia com um animal sem o mínimo intuito de se alimentar dele?
Isso é uma crueldade incrível, não sei o que passa pela cabeça dos produtores de TV em realizar programas assim, ou donos de clubes onde é realizada a “Pesca esportiva” (aliás eu $ei). Isso é um desrespeito ao animal, à natureza e uma vergonha para o ser humano, que é o único animal que caça e pesca para se divertir em vez de se alimentar, e ainda se considera um ser racional.



Não somos os donos da natureza, ela não foi feita só para nós. Portanto não temos o direito de utilizarmos outros seres para qualquer propósito.
Nossas sociedades necessitam romper algumas banalidades como essa, e parar de achar as coisas tão normais. E isso seria apenas o começo para dizer que temos o mínimo de dignidade perante a natureza.
Lembrando que as barreiras culturais são extremamente mais fortes que o impacto das opiniões.

sábado, 30 de julho de 2011

ECOPHOTO #8


Aproveitando o assunto anterior sobre a questão dos pássaros, quero dar atenção desta postagem à uma ave muito comum e famosa, principalmente pra quem acompanha futebol! hehe

É o famoso "Quero-quero" (Vanellus chilensis), uma ave vista em lugares com vegetação geralmente baixa, encontrados em fazendas, estradas, campos de futebol, praças, campos gramados abertos, ou seja, lugares onde a presença humana é muito comum!

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
Família: Charadridae
Gênero: Vanellus
Espécie: V. chilensis

Essa ave se alimenta de invertebrados, como pequenos insetos, aracnídeos, moluscos terrestres e também de pequenos peixinhos que vivem em corpos d'agua pequenos.

Seu canto famoso serve também de alerta para outros animais, com intuito de dizer: "tem um predador chegando!"

É uma ave muito comum nos nossos quintais do Brasil, não aqueles das nossas casas, mas na natureza do nosso redor, onde passamos desapercebidos, apressados, e nunca temos tempo pra pensar o quanto é interessante observar a beleza que é uma ave livre nos céus e na terra firme.

Essa foto foi tirada por mim, no Jardim Botânico de Curitiba-PR.


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Barreiras Culturais Brasileiras #1



Estou começando a desenvolver alguns textos exprimindo idéias sobre fatos intrigantes. Faço aqui algumas colocações e opiniões sobre pensamentos e ações humanas no mínimo hostis e com uma pitada de egoísmo, que em grande parte são provindas de culturas diversas.
                No caso específico do blog, que tem a intenção de relativa educação ambiental, mostrarei como esses pensamentos influem na nossa vida e no meio ambiente em geral. E quando falo em “relativa educação ambiental” eu parto do principio de que é muito difícil educar uma criança sobre meio ambiente, e adultos é praticamente impossível. E se você, leitor, pensar bem, não é uma visão pessimista, ela é de fato realista. Ao final do texto isso se tornará bem mais claro.
                Neste primeiro tópico sobre as barreiras culturais eu falo sobre a questão do passarinho na gaiola, que na verdade parece uma grande bobagem falar disso para a maioria dos brasileiros, (na verdade para grande maioria das pessoas do mundo). Mas é algo completamente banal para no mínimo 90% da população conviver com esse tipo de situação, aonde o pássaro não passa de um mero adorno, diversão e claro, como algo lucrativo.
                É incrível o fato do ser humano pensar que é um ser mais importante que qualquer outro na natureza, e mais ignorância ainda é as denominações que as culturas impõem à muitos seres vivos como: cobra é demônio, pomba é paz, sapo é macumba, leão é mal, urubu é nojento, abelha é perigosa, borboleta é do bem... enfim. O caso do “bobo” do pássaro se encaixa nos casos dos animais usados para fins de diversão, e não de domesticagem como muitos pensam que é, pois apesar dos animais domésticos estarem relativamente presos existe uma grande diferença de adaptação do animal a um ambiente totalmente humano e também a delimitação de seu espaço de movimentação, afinal quem ai já passeou com o cachorro ou o soltou por ai? E quem já fez isso com o pássaro? Não pode né? Afinal ele “foge”! Pois então, para ter este animal em casa precisa-se de uma gaiola, que na maioria das vezes é uma caixa fechada por finas grades laterais de proporções 50cmX50cm, ou 60cmX60cm (geralmente). E o que isso é comparado ao tamanho de seu ambiente natural? As aves não voam porque isso é legal, ou porque deixam os céus mais bonitos para o ser humano, elas voam porque é de sua natureza utilizar os céus para se movimentarem, afim da sua necessidade de migração para lugares onde ofereçam condições propícias de clima, alimentação, reprodução e todas outras necessidades do animal. E quando se prende este animal você restringe toda liberdade que ele pode ter, interferindo na sua maneira de viver, sendo alimentado em vez de poder caçar, sendo hidratado em vez de poder se esbaldar um uma poça d’água, sendo conduzido a dar pequenos vôos, que não passam de pequenos pulos de um lado pro outro da gaiola, pelo resto de sua vida.
                Eu me pergunto, sinceramente, aonde está o prazer nisto? Ver um animal sendo retirado pra natureza, retirado de seu hábitat, tendo seu nicho ecológico destruído simplesmente pra servir de enfeite, diversão ou dinheiro. É algo de extrema perversidade e ignorância.
                A cultura de se ter o hábito de prender pássaros em gaiolas tira por completo o remorso e a sensação de consciência pesada das pessoas que praticam isso, afinal, é aquela história: “se todo mundo faz, o que que tem eu fazer também?”, afinal pensamos que se a maioria faz então aquilo é certo. E aquele chato do ambientalista, é o cara que diz que não pode maltratar os bichinhos, e a sociedade debocha disto e determina que aquela pessoa é um ignorante, pois não faz diferença se os pássaros estão soltos ou livres, pois existem muitos outros problemas para se preocupar, como o aquecimento global por exemplo.
                Caro leitor, alguns, ou muitos, ou todos vocês podem estar pensando: “que exageiro, agora todo mundo é cruel porque tem passarinho em casa”, e outros podem pensar “e o caso dos que não podem ser devolvidos para natureza?”. Bom, obviamente, se podemos fazer algo pelo animal temos o dever de ajudá-lo, mesmo que isso implique dele nunca mais voltar a natureza, afinal o ser humano tem habilidade e inteligência mais do que suficiente para ajudar qualquer ser vivo. O que também não significa que podemos cuidar do animal em uma gaiola, afinal existe lugares especializados em animais que não podem voltar à natureza, que tratam o animal em um ambiente mais próximo possível do seu natural. E no caso dos animais (no caso específico das aves), que já nascem no cativeiro, determinados lugares sabem como reintegrá-los ao meio ambiente. Logo uma solução inteligente para libertar animais presos por muito tempo, ou nascidos em gaiolas, cativeiros, ou aqueles feridos e impossibilitados, é simplesmente encaminhá-los para lugares especializados nisto.
                E você que acha um absurdo o tráfico de animais silvestres, por causa dos maus-tratos, ou da retirada do animal da natureza, ou por qualquer motivo “maldoso”, saiba que se você tem passarinhos em casa, ou convive passivamente com esta situação, você é uma pessoa que não só incentiva, mas financia a biopirataria. Pois não existiria comércio se não existisse quem comprasse esses “produtos”. E a diferença entre um colecionador, ou taxidermista, ou quem tem pássaros raros para cruzar com outros e ganhar dinheiro, ou você que gosta só de ouvir o seu belo canto, não é nenhuma, afinal todos eles utilizam do animal para luxos e futilidades humanas.
                E acreditem quando digo que o Homo sapiens é a única espécie que realiza esse tipo de ação na natureza: capturar seres da natureza por razões que não seja para sua sobrevivência.
                Nossa cultura tem influência extremamente forte, e que leva realmente a pensarmos que podemos prender um animal livre, por motivos egoístas. Não existe um culpado, e nem você é culpado por esta cultura, você nasceu com ela em você, seus pais lhe fizeram conviver com isso, porque os pais deles fizeram o mesmo, e os pais deles também, e por ai vai... Até chegarmos no ponto da história onde alguém teve a brilhante idéia de achar que aquele animal poderia cantar, e voar e expressar a sua beleza apenas para o ser humano.
                Este texto não tem pretensão de mudar seu modo de vida, nem te fazer soltar tudo quanto é de passarinhos presos por ai, mas te fazer pensar que para mudar hábitos prejudiciais ao nosso planeta, até aquele mais na moda hoje em dia: reciclagem, reutilização, reaproveitamento, não jogar lixo na rua, não usar energia elétrica sem necessidade... enfim, precisamos de uma profunda mudança de cultura! Como? Realmente não sei, pois por mais que este texto possa afetar alguém neste planeta, esse alguém vai continuar passando o resto da vida convivendo com essa cultura ignorante e egoísta que estamos tão acostumados. Você que já passou de seus 12 anos, 13 anos... já se acostumou a achar algumas coisas besteira, assim como assuntos de que não pode prender passarinhos por exemplo, e a criança que chega em casa consciente de que não pode cometer estes atos, quando comenta com os pais, lhe é demonstrado que isso é uma grande bobagem de ambientalista ou moralista, e de que a verdade não é assim... E realmente não é assim, não se educa criança e muito menos adultos.  
                Educação ambiental só é viável quando existe uma reeducação cultural.
             As barreiras culturais são muito mais altas que a montanha de discursos sobre o meio ambiente.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL #3

          Os anfíbios formam o grupo mais ameaçado de extinção, segundo um relatório de biodiversidade da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), Cerca de 500 anfíbios estariam 'seriamente ameaçados' de extinção.
          A Lista Vermelha do IUCN conta neste ano com 47,6 mil espécies e, segundo a organização, quase 18 mil correm sério risco de extinção – entre eles 21% de mamíferos, 30% de anfíbios, 12% dos pássaros, 28% dos répteis e 37% dos peixes.
          Entre os anfíbios, das 6,2 mil espécies que integram a lista, cerca de 1,9 mil estariam em perigo de extinção. Destes, 39 já estariam extintos ou extintos no habitat natural e quase 500 estariam “seriamente ameaçados”. “A prova científica de uma crise séria de extinção está se acumulando”, disse Jane Smart, diretora da IUCN.
Fonte: BBC Brasil / Meio Ambiente

O conhecimento humano em relação aos animais é influenciado pelo meio cultural dos indivíduos. Neste caso, se a espécie for temida, odiada, ou associada ao mal então muito provavelmente seus indivíduos serão mortos quando encontrados pelo homem, como é o caso dos sapos.
A cultura ocidental tem os anuros como seres envoltos em muitas lendas e crendices. Histórias sobre sapos são bem antigas, o próprio livro sagrado dos cristãos, relata uma praga que encheu o antigo Egito de rãs e os chineses consideravam estes animais como um dos “cincos venenos do deus Yim”, além de os responsabilizarem pelos eclipses. Segundo os chineses os eclipses ocorriam quando um sapo tentava engolir a lua. 
No entanto, a maioria das lendas sobre anuros surgiu na idade média, quando estes animais eram associados a eventos de bruxarias e até ao demônio.

Fonte: http://divulgarciencia.com/categoria/mitos-e-lendas/


tente associar os dois textos.


Isto é consciência ambiental?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ECOPHOTO #7


Quem nunca se deparou com cenas assim? Parecem tão comuns que nem damos tanta importância.

Mas muitas vezes nossa percepção tão rápida das coisas podem ser congeladas com uma foto, que também parece ter a capacidade de segurar sentimentos de tranquilidade e bem estar que também passam desapercebido nessas vidas humanas psicologicamente agitadas.

Quando olhamos uma foto (para quem pelo menos tenta ter sensibilidade com as coisas simples da vida) é como se parassemos no tempo para observar. E é na delicada observação que entendemos o porque da existência de tantas coisas criadas pela natureza (ou por Deus se preferir assim).

Os animais desta foto são (obviamente) pombos, cuja classirficação científica é:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Gênero: Columba
Espécie: C. livia

Um dado interessante sobre estes animais é que  é que não há nenhum predador nas grandes cidades para este animal e sua reprodução é rápida, o que gera uma população cada vez crescente, um grave problema ambiental ao homem. Vítimas habituais de viroses e outras moléstias, como a ornitose e a doença de Newcastle, os pombos são hospedeiros de parasitas em sua plumagem. Entre eles se distingue a alma-de-pombo (Pseudolynchia canariensis) transmissora do hematozoário Hemoproteus columbae, parasito que não prejudica o hospedeiro. É considerado um grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao homem. Até recentemente 57 doenças eram catalogadas como transmitidas pelos pombos, tais como: histoplasmose, salmonella, criptococose, porém não transmitem facilmente toxoplasmose como muitos acreditam.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pombo-comum

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ECOPHOTO #5

Austrosciapus

Essa posso dizer que foi difícil classificar, pesquisar... Tem (relativamente) poucos estudos (pelo menos no Brasil) sobre esta espécie.

A provável classificação científica desta espécie é:

Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Subordem: Brachycera
Infraordem: Asilomorpha
Superfamilia: Empidoidea
Familia: Dolichopodidae
Gênero: Austrosciapus   
Clique na imagem para vê-la melhor!
 A espécie é complicado MESMO classificar, mas parece ser uma Austrosciapus connexus.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Consciência Ambiental #2

Lagartixas em casa!

Bom dias internautas

Eis aqui mais uma importante aliada no controle biológico de nossas residências, ou seja, uma colaboradora do nosso bem estar! É isso mesmo! Esta simpática lagartixa de parede fotografada na minha própria casa é praticamente uma vacina contra algumas doenças transmitidas por insetos como por exemplo as baratas.

Tem coisa melhor que estar livre de doenças como hanseníase, hepatite B, tifo, lepra, difteria, meningite, pneumonia, tétano, tuberculose e algumas alergias?

Esclarecendo melhor... estas doenças são causadas por baratas, que são insetos muito comuns nos lares e muito resistentes, pois se alimentam de quase tudo e habitam lugares muito sujos, como esgotos e fossas, e por isso podem transmitir tais doenças.

Sem falar que as lagartixas de parede incluem formigas (que dependendo de onde está o formigueiro podem ser pragas), grilos e gafanhotos (que podem ser pragas para as plantas da casa), aranhas (que podem ser perigosas), mariposas e tatuzinhos.

As espécies mais comuns de lagartixas "domésticas" são a Hemidactylus mabouia e a Hemidactylus frenatus, são espécies de pequenas dimensões (de 20mm a 70mm), ela é nativa da África e provavelmente veio para o Brasil através de navios negreiros. Têm habitos noturnos, porém gosta de lugares iluminados, por isso são frequentemente vistas perto de lâmpadas.

Muitas pessoas ainda acreditam que esses lindos répteis têm veneno, o que de fato não é verdade, pelo menos as lagartixas domesticas não. E como falado anteriormente elas são animais que ajudam no controle de pragas. Ah... outra coisa que não foi citada anteriormente: ela também se alimenta de moscas e mosquitos, o que pode evitar desde aquelas picadas incomodas que só percebemos bem depois (quando coça) até doenças como dengue, malária. Em regiões onde há incidência de barbeiros (insetos transmissores do Mal de Chagas) a lagartixa também contribui para eliminar estes insetos.

Uma intrigante curiosidade sobre essas interessantes bichinhas é que as patas da lagartixa é composta por escama de revestimento, garras e estruturas retangulares com a aparência de uma esponja. As garras servem para se agarrarem a substratos ásperos, até ai tudo bem, mas a pergunta é como elas conseguem agarrar por exemplo em vidros, paredes muitos lisas ou até molhadas?

Acreditava-se (e muitos ainda acreditam) que elas possuem ventosas nas patas que atuam como um desentupidor por exemplo, que agarra na superfície por pressão, mas hoje já se sabe que na verdade em cada dedo existem as denominadas "almofadas adesivas" e cada uma delas é coberta por milhões de cerdas, como se fosse um pelo bem áspero, e em que cada uma delas existem partes muito pequenas que servem para "grudar" na superfície, e a força de atração entre essas pequenas partes e a superfície é feita por um tipo de atração relativamente fraca denominada Forças de Van de Waals que fazem a interação da superfície da pata com a superfície do local onde ela está, e mesmo sendo forças "fracas", quando atuam em conjunto, as milhões de cerdas das almofadas adesivas proporcionam uma incrível capacidade à lagartixa de subir (talvez) qualquer tipo de superfície.

Bom, cada humano com sua visão... Muitos acham esse animais nojento e talz. O que não é de tudo errado, é apenas um ponto de vista, mas isso não pode determinar que devemos matá-las ou mesmo expulsá-las das nossas residências (quando elas realmente não forem um grande incomodo). Como foi dito sobre os sapos no tópico de consciência ambiental #1, as lagartixas não matam ninguem, não tem uma capacidade maior de se defender de nós (a não ser quando fogem) e nos proporciona uma segurança talvez nem um pouco imaginada pelas pessoas irritadas, que querem ver o pobre animal morto. Então que tal deixá-las nos defender sem precisar de comprar inseticidas, armadilhas para moscas, raquetes que dão choque em mosquitos, ou mesmo contratar profissionais de combate de pragas?

Eu defendo o controle biológico, e você?
Consciência ambiental é isso!